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Energia das Ondas e Marés

Energia dos Oceanos: energia das ondas e marés:

A energia dos oceanos tem vários aproveitamentos, cuja grande finalidade é a a produção de electricidade, nomedamente:



- A energia das marés


- A energia associada ao diferencial térmico-OTEC- (Ocean Thermal Energy Conversion)


- As correntes marítimas


- A energia das ondas




Energia das marés:



Uma forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do movimento constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia das marés funcionam de forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De tal forma, que implicam a construção de grandes barragens, atravessando um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai da foz do rio, a água passa através de túneis aberto na barragem. As turbinas, colocadas nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés.






Refira-se que, ao largo de Viana do Castelo, existe uma barragem que aproveita a energia das marés.






A energia das marés é uma energia que nos pode ser bastante útil, podendo ser utilizada para iluminar casa e hospitais, por exemplo. Este tipo de energia, visto termos uma grande actividade marítima, poderia ser-nos muito compensador.


No entanto até ao momento o seu potencial é relativamente pequeno, porque na nossa costa a diferença altitudinal entre maré alta e maré baixa é, e média, inferior a 3 metros.


Vantagens:



- Não é poluente


- Causam menor impacto ambiental


Desvantagens:


- as barragens têm de ser bastante resistentes.


- ocupam uma grande área, maior do que no caso das ondas, o que tem implicações ambientais associadas, por exemplo, à renovação dos leitos dos rios.


- alterações do eco-sistema na baía é o maior problema


- o processo não é contínuo, ou seja, apresenta um baixo rendimento.






Energias das correntas marítimas:



A energia das correntes marítimas apresenta um potencial relativamente pequeno, devido ao facto das marés atingirem velocidades pouco elevadas. Contudo, nos estuários já se registam velocidades que podem traduzir algum potencial, apesar de relatiavemente baixo.



Energia do Diferencial térmico:

A energia do diferencial térmico tem um potencial praticamente nulo, devido às temperaturas médias das águas oceânicas da costa portuguesa serem inferiores a 25ºC.


Energia das Ondas:

Como se obtém a energia através das ondas?


A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar.


Numa central de aproveitamento da energia das ondas, tira-se partido do movimento oscilatório das mesmas. Tal é conseguido criando câmaras ou colunas em zonas costeiras. Essas câmaras estão, parcialmente, cheias de água, e têm um canal aberto para o exterior por onde entra e sai ar. Quando a onda se aproxima, a água que está dentro da câmara sobe, empurrando o ar para fora, através do canal. Quando a onda desce, dá-se o movimento contrário. No canal de comunicação de entrada e saída do ar existe uma turbina que se move, consoante o movimento do ar na câmara. Tal como nos outros casos, a turbina está ligada ao gerador eléctrico, produzindo electricidade. O Parque de Ondas da Aguçadoura ou Agucadoura Wave Park, também foi chamado de Okeanós, é primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas que se encontra em construção na Póvoa de Varzim, não deve ser confundido com projectos anteriores de aproveitamento das marés (energia maremotriz).



Este parque é constituído por três geradores chamados Pelamis e foi instalado a norte da cidade, a 5 km da costa da freguesia da Aguçadoura. [1]


Na primeira fase (em 2008), Aguçadoura I, o parque estima produzir 2,25 megawatts, energia suficiente para 1500 casas. Espera-se que o Parque se torne numa central constituída por 28 máquinas capazes de produzir 24 MW (Aguçadoura II), suficiente para abastecer 250 mil habitantes, sendo que 10% dessa energia, capaz de abastecer um terço da população do concelho, irá reverter a favor do município. [2]


O Parque de Ondas da Aguçadoura produz energia limpa e renovável, com poluição visual muito reduzida e sem custos adicionais.


A tecnologia é da responsabilidade da britânica Ocean Power Delivery e o investimento é do grupo português Enersys. A Póvoa de Varzim foi escolhida devido à profundidade das águas, energia das ondas, proximidade aos portos marítimos e à facilidade de ligação à rede eléctrica.


O primeiro dos geradores de 750 kilowatts (kW) foi instalado no dia 15 de Julho de 2008. O segundo foi para o mar em finais de Agosto e o terceiro servirá para a apresentação pública no dia 23 de Setembro, na presença do ministro da economia, no Porto de Leixões, em seguida será colocado no mar.


A potência instalada será de 2,25 megawatts (MW), pouco mais do que a produzida por um único aerogerador (energia eólica), havendo alguns da nova geração que até já têm mais capacidade.








Vantagens:

- Energia limpa

- Pouco poluente

- Causa pouco impacto ambiental





Desvantagens:

- Depende muito da localização, necessidades de escolha de locais;

- Bastante dispendiosa

 
Em Portugal:

Em Portugal, a energia das marés, das correntes marítimas e do diferencial térmico tem revelado um potencial muito pequeno e, mesmo considerando esta última, um interesse praticamente nulo.


A energia das ondas é a energia dos oceanos que apresenta maior potencial de exploração, uma vez que as regiões costeiras, em especial a costa ocidental do Continente e as ilhas dos Açores, têm condições naturais muito favoráveis para o aproveitamento desta energia:



- a costa portuguesa está identificada como tendo um recurso médio/alto;


- tem poucas tempestades ( contrariamente ao que acontece com a Irlanda e a Escócia, que têm o maior potencial energértico da Europa);


- Existência de águas muito profundas na costa portugues, ou seja, estreita plataforma continental;


- A rede eléctrica nacional localiza-se junto à costa, onde reside mais população e, consequentemente, o consumo é mais elevado.

 O país tem uma potência média de 40KW por metro de costa, quando os valores no continente europeu estão nos 70KW( caso do Reino Unido).


A ilha do Pico possui uma central de aproveitamento das ondas, que é a primeira central no mundo a produzir electricidade a partir da energi das ondas de uma forma regular.


Alguns países da Europa ( Reino Unido, Portugal, Irlanda, Países Baixos, Noruega, Dinamarca) e outros países ( Japão, Índia, China, Austrália, EUA) têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento da utilização da energia das ondas.


Produção em Portugal:




O Parque de Ondas da Aguçadoura ou Agucadoura Wave Park, também foi chamado de Okeanós, é primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas que se encontra em construção na Póvoa de Varzim, não deve ser confundido com projectos anteriores de aproveitamento das marés (energia maremotriz).



Este parque é constituído por três geradores chamados Pelamis e foi instalado a norte da cidade, a 5 km da costa da freguesia da Aguçadoura.


Na primeira fase (em 2008), Aguçadoura I, o parque estima produzir 2,25 megawatts, energia suficiente para 1500 casas. Espera-se que o Parque se torne numa central constituída por 28 máquinas capazes de produzir 24 MW (Aguçadoura II), suficiente para abastecer 250 mil habitantes, sendo que 10% dessa energia, capaz de abastecer um terço da população do concelho, irá reverter a favor do município.


O Parque de Ondas da Aguçadoura produz energia limpa e renovável, com poluição visual muito reduzida e sem custos adicionais.


A tecnologia é da responsabilidade da britânica Ocean Power Delivery e o investimento é do grupo português Enersys. A Póvoa de Varzim foi escolhida devido à profundidade das águas, energia das ondas, proximidade aos portos marítimos e à facilidade de ligação à rede eléctrica.


O primeiro dos geradores de 750 kilowatts (kW) foi instalado no dia 15 de Julho de 2008. O segundo foi para o mar em finais de Agosto e o terceiro servirá para a apresentação pública no dia 23 de Setembro, na presença do ministro da economia, no Porto de Leixões, em seguida será colocado no mar.


A potência instalada será de 2,25 megawatts (MW), pouco mais do que a produzida por um único aerogerador (energia eólica), havendo alguns da nova geração que até já têm mais capacidade.